Governo e entidades se mobilizam para evitar proliferação do borrachudo
No dia 29 haverá em encontro, aberto à comunidade em geral, para apresentar a campanha “Estrela na luta contra o simulídeo – borrachudo”
O Governo de Estrela e entidades do município estão mobilizados para evitar a proliferação do mosquito borrachudo. Para tanto, representantes das secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde; do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Emater/RS reuniram-se, na tarde desta segunda-feira (21.11), na Secretaria da Agricultura, para definir a programação de encontro com a comunidade em geral, no dia 29 de novembro, para apresentar a campanha “Estrela na luta contra o simulídeo – borrachudo”. Este encontro será na Câmara de Vereadores, às 14h.
“A proposta é realizarmos um trabalho conjunto, pois esta não é uma ação que se faz isoladamente”, destacou o secretário da Saúde, Elmar Schneider. De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde, enfermeira Carmen Hentschke, medidas como a aplicação do BTI, além de orientações aos produtores pelas secretarias envolvidas, já vem sendo feitas para controlar o mosquito. A aplicação do BTI, que é um larvicida biológico, vem sendo feita desde setembro.
Conforme Carmen, o borrachudo somente se prolifera onde houver água corrente e matéria orgânica, como em arroios e córregos de baixo volume d’água. No encontro do próximo dia 29, segundo ela, o objetivo e transmitir informações sobre o ciclo do mosquito e como se prolifera. “É preciso conhecer para que todos possam atuar na prevenção”, destaca.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, ações podem ser feitas pela população para controlar o borrachudo, como não lançar nos riachos e rios esterco, fezes humanas e água usada de cozinha; manter os riachos e os rios livres de qualquer lixo; proteger as matas das margens dos riachos e rios, pois abrigam pássaros e insetos que se alimentam dos borrachudos, e reflorestar onde já foi desmatado; fazer compostagem e preservar os inimigos naturais dos borrachudos como os peixes, sapos e libélulas.
Texto e fotos: Paulo Ricardo Schneider
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