Miss Estrela 2009





Estrela já tem suas novas soberanas que foram escolhidas na última sexta-feira, dia 24 de abril, no Center Show da Lupus Land. A coroada da noite foi a estudante de 19 anos, Mariana Müller, que recebeu a faixa de Miss Estrela de Daiane Steffens. As princesas escolhidas foram: Bibiana Ferreira (1º princesa), Bruna Wülfing (2º princesa) e Vanessa Barth, como simpatia.

O primeiro contato das 13 candidatas ao título, com os jurados, ocorreu no coquetel realizado em um ambiente da Lupus Land, oportunidade que cada uma foi entrevistada individualmente.

Antes de chegar a tão esperada noite do evento, as meninas passaram por diversas atividades, que foram realizadas nos dias 18 e 19, com a realização de prova cultural, passeio no roteiro turístico Delícias da Colônia, carreata pela cidade e teste de vídeo.

Para a Miss Estrela Mariana Müller foi uma surpresa única já que as outras desafiantes eram de alto nível. “Todas eram lindas, eu não esperava ganhar, estou muito feliz por essa conquista”, ressalta. Ela ainda lembra que o Miss Estrela não é só um concurso de beleza, é a escolha de alguém que tenha conteúdo e responsabilidade e amor por seu município. “Irei representar Estrela com muito orgulho”, enfatiza.

A promoção da 27º edição é da Prefeitura de Estrela, por meio das secretarias municipais de Educação, Cultura e Turismo (Smectur) e de Esportes e Lazer (Smel).

A Miss Estrela será a candidata do município no concurso Miss Rio Grande do Sul e a representante oficial de Estrela nos próximos dois anos.
Fonte: Prefeitura Municipal de Estrela-RS

Federação Gaúcha de Futebol recebe prefeito de Estrela-RS

Presidente da Federação Gaúcha de Futebol recebe prefeito de Estrela

O prefeito de Estrela, Celso Brönstrup juntamente com o secretário de Esportes e Lazer, Nardir Rosemundo Steffens, acompanhados pelo deputado Estadual Paulo Odone (PPS), estiveram na tarde desta sexta-feira (17), na sede da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) em Porto Alegre, definindo a situação do Estrela Futebol Clube junto à entidade para a participação do Juvenil do Campeonato Gaúcho 2009.

O encontro realizado com o presidente da FGF, Francisco Novelletto Neto, assegurou a participação do Juvenil do Estrela FC no campeonato Gaúcho, como também a negociação de possíveis pendências em nome do clube, adquiridas pela Associação Esportiva Estrela (e não pelo Estrela Futebol Clube), no valor de R$ 8 mil. “Faremos o possível para que o Estrela FC venha a participar da competição, como um grande clube que é”, mencionou Novelletto.

No encontro o prefeito ressaltou a tradição de Estrela no futebol gaúcho, e o esforço da Administração em construir novamente um clube estruturado com capacidade técnica e financeira para participar das competições. “Iniciamos a reestruturação do Estrela FC com os pés no chão com o intuito de formar uma equipe séria e competitiva”, menciona.

Já o secretário de Esportes e Lazer, Nardir R. Steffens, lembrou que atualmente o Clube está construindo uma boa base com a formação de categorias através das escolinhas. “Estamos preocupados na formação do atleta e na continuidade do Estrela FC, por isso estamos apostando em categorias de base”, enfatiza Nardir.

Para o deputado Paulo Odone, o Estrela tem história, essa que deve ser mantida e reescrita com uma boa gestão do Clube e com o apoio da Prefeitura. “Com pessoas sérias e idôneas e principalmente com o apoio da Prefeitura de Estrela, o Clube começará a despontar no futebol”, menciona

IECLB - Estrela-RS


IECLB - Comunidade Evangélica de Estrela

Essa história começou no dia 17 de fevereiro de 1863, quando desembarcou em Estrela um pequeno grupo de imigrantes alemães vindos do Vale do Caí. Entre eles estaria o Pastor W. Kleingünther que, no dia seguinte, celebrou o primeiro culto com as famílias que num futuro não muito distante, formariam a Comunidade Evangélica de Estrela. Neste culto foi batizada a primeira criança evangélica nascida neste lugar. Seu nome era: Valentin Theobald Schnack.

As famílias evangélicas eram muito poucas e só podiam ser visitadas esporadicamente por pastores de outras comunidades. Somente dez anos mais tarde, no dia 1º de maio de 1873, o Pastor F. Hauser, de Teutônia, fundou a Comunidade Evangélica de Estrela. No mesmo ano já foi registrado o primeiro casamento: Friedrich Helfenstein e Margarete Bárbara Schwingel.

No ano seguinte, foi edificado o primeiro templo evangélico em Estrela. Os evangélicos luteranos se preocupavam não somente com sua vida religiosa, mas também com a educação de seus filhos. Por isso, ao lado da igreja havia também a escola, onde o próprio pastor era também o professor. Assim deu-se o início da escola que hoje conhecemos como Colégio Martin Luther.

Em 1912, foi fundada a sociedade de senhoras evangélicas e, dois anos depois, foram consagrados os dois sinos que ainda hoje chamam as pessoas para os cultos. Os sinos no alto da torre da igreja não estão ao alcance dos nossos olhos, mas neles estão gravadas as seguintes frases: "Terra, terra, ouve a voz do Senhor" e "Glória seja a Deus nas alturas".

Outra data inesquecível desta bela história foi a consagração do segundo templo construído, que substituiu o anterior de 1874. No dia 5 de dezembro de 1926, a nova igreja teve suas portas abertas para a comunidade ao som do coro de trombones que tocava do alto da torre: "Alma bendize o Senhor poderoso da glória". Este templo serviu à comunidade por 44 anos, quando foi consagrado o templo que conhecemos atualmente.

Fonte: IECLB Estrela-RS

Lylian Cândido - Casas Esquecidas






Durante o mês de abril, a Univates de Lajeado, no Vale do Taquari, traz exposições culturais para a comunidade e acadêmicos.

Até o dia 22 de abril de 2009, no Espaço Arte 2, estará aberta a exposição Casas Esquecidas, dos autores Lylian Cândido e Fernando Koch.

O trabalho, composto de 80 fotografias e alguns objetos, apresenta casas antigas que foram abandonadas por seus donos.

Lylian Cândido é professora na Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela. Em breve a exposição deverá chegar até Estrela-RS.

Pinacoteca de Belkis Carolina Calsa





Visita bem sucedida, repleta de aprendizagem, por parte de todos, experiência que expandiu conhecimentos, e principalmente olhares. Na visita à Pinacoteca os voluntários da Aepan-ONG puderam conhecer muito do contexto das Artes Plásticas partindo das obras expostas.

Assim foi a visita à Pinacoteca, carregada de sentido, levando todos a refletirem. Prova-se então que apreciar artes plásticas pode ser maravilhoso ao contrário do que tantos pensam.

Pinacoteca de Belkis Carolina Calsa





Voluntários da Aepan-ONG visitaram a Pinacoteca da Professora Belkis Carolina Calsa. A visita proporcionou aos ambientalistas a oportunidade de, a partir leitura das obras do acervo, conhecer, analisar e enriquecer seus conhecimentos estabelecendo uma relação entre percepção e produção artística.


Juntamente com o Presidente da Sociedade Rio Branco Pedro Valdir Pereira e esposa Katia Beatriz, Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer apreciaram as obras de diversos artistas plásticos expostas na Pinacoteca junto à residência da Professora Belkis.

Vale ressaltar que é preciso ter plena consciência que fazemos história a cada dia, portanto precisamos conhecê-la e que ela está intimamente ligada com a história e a arte disse a professora Belkis aos visitantes.

Hospital Estrela



A Construção do Hospital Estrela-RS


Versão descrita na Poliantéia Comemorativa do 75º Aniversário da Chegada das Irmãs Franciscanas ao Rio Grande do Sul - 1872-1947 – Documento do Acervo da Aepan-ONG.

Texto na Integra:

Com toda a razão afiguram-se-nos muito amigos Santo Antônio e Santa Teresinha, já que ambos dedicaram intenso amor ao querido Menino Jesus.

Santo Antônio, zeloso Padroeiro de Estrela, vendo a miséria em que jaziam os pobres doentes por falta de um hospital provavelmente dirigira-se a Santa Teresinha, pedindo fosse a sua auxiliar, a que Santa Teresinha prontamente anuiu.

Para ter-se a idéia da necessidade urgente de um hospital, abria-se a crônica, onde se lê que uma menina interna, atacada de apendicite teve de ser operada na lavanderia do Colégio Santo Antônio. Três imãs depois de operadas foram transportadas em padiola para casa. Pessoas vindas do interior eram tratadas em hotel.

Há muito o povo estrelense, juntamente com o Rev. Padres Jesuítas da paróquia tinham se dirigido a superioras das Franciscanas, pedindo irmãs para um hospital. O Revmo.p. Hilleshein, sucessor dos Jesuítas, renovou o pedido.

Formou-se então uma comissão de pessoas representativas da Vila que, com grande interesse, se dedicaram à realização do plano. Doaram um terreno no valor de Cr$ 18.000,00, situado em lugar aprazível. Também o Governo Municipal auxiliou generosamente essa obra importantíssima.

Grande foi o contentamento do povo, quando viu coroados seus esforços e elevar-se a construção tão sonhada, que ficou concluída em princípio de 1929. O novo hospital corresponde às exigências da higiene moderna. Em fevereiro vieram as primeiras irmãs, destinadas a formar uma nova comunidade, sendo que nos primeiros meses moraram no Colégio Santo Antônio.

No dia 12 de abril, pela primeira vez, celebrou-se o grande mistério do Sacrifício da Cruz na capelinha.

Com que prazer os habitantes da Vila e arredores se prepararam para festa de inauguração que se realizou num domingo ensolarado de 14 de abril. Todos de alguma forma tinham colaborado com suas posses, como diziam com justo orgulho, “O Nosso Hospital”.

Concluída a Santa Missa, o povo em massa, dirigiu-se jubiloso para o hospital e ouviu os discursos no balcão adjacente. Depois de abertas as portas, tiveram o prazer de admirar as instalações.

Uma quermesse organizada no mesmo lugar produziu ainda bom lucro em benefício da nova casa de caridade.

Santa Teresinha, padroeira do Hospital Estrelense, fez timbre de sua proteção. Continuamente derrama rosas de graças sobre sua casa.

Em 1933, colocou-se-lhe ao lado a grande Santa Isabel, eleita Padroeira do Isolamento.

O número de doentes que procuram alívio neste estabelecimento aumenta de ano a ano. Acusava a crônica inicialmente, um movimento de 400 a 500 doentes por ano, número que presentemente (1947) se elevou a 1.000.

Grande consolação para as irmãs é as graças que Deus derrama sobre as almas dos enfermos.

Muitíssimos voltam para suas casas não só curados corporalmente, mas também com a alma regenerada, dispostos a servir a Deus. Quantos pecadores acharam na última hora, o caminho para o salvador, seu único e verdadeiro bem.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Matéria divulgada no Jornal Folha de Estrela

Coluna: Histórias da Nossa História



Luiz Antônio de Assis Brasil passou a infância em Estrela-RS .






Luiz Antônio de Assis Brasil passou a infância em Estrela-RS .

Luiz Antonio de Assis Brasil, contou que a opção por temas ligados ao colono alemão vem da infância. "Sou porto-alegrense, mas fui criado em Estrela-RS, de colonização alemã, e observei de perto a organização, a limpeza, o profundo respeito pela autoridade destas pessoas", comentou. Assis Brasil.

Nascido em 1945, Luiz Antonio de Assis Brasil é um porto-alegrense que elegeu o Rio Grande do Sul como casa e um quarto de milênio de história como cronologia pessoal. Passou parte da infância em Estrela-RS, com a família, que de lá retornou à capital em 1957. Cinco anos mais tarde, o jovem Luiz Antonio começa a estudar violoncelo.


Em 1963 termina o curso clássico. O ano do golpe militar coincide com sua entrada no exército. Um ano mais tarde Luiz Antonio ingressa no curso de Direito da PUCRS e também passa a fazer parte da OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Forma-se em Direito em 1970 e em 1975 inicia a colaborar na imprensa com artigos históricos e literários.

Estréia com Um quarto de légua em quadro, lançando o romance na 32a Feira do Livro de Porto Alegre, e que lhe deu o Prêmio Ilha de Laytano. Mais um ano e mais um romance, A prole do corvo. Em 1981 é lançado Bacia das almas. No ano seguinte, Manhã transfigurada, e em 1983 o já consagrado Luiz Antonio de Assis Brasil assume a direção do Instituto Estadual do Livro.

Mais tarde vai à Alemanha, como bolsista do Goethe-Institut. Em 1985 lança aquele que, segundo o autor, é seu livro com maior carga emocional, As virtudes da casa. Começa a coordenar a Oficina de Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Mais um ano, mais uma obra, e desta vez uma pausa nos grandes romances, nos painéis de revisão histórica ficcionalmente tratada. É O homem amoroso, uma novelinha com forte acento autobiográfico. Cães da província, em 87, retoma o ciclo histórico, adotando Assis Brasil a Qorpo-Santo como personagem e evocando os crimes da Rua do Arvoredo. O romance, aliás, deu o título de Doutor em Letras ao autor e fez jus ao Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro. Em 88 Assis Brasil recebe da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Erico Verissimo, pelo conjunto de sua obra. Videiras de cristal, que recria a saga dos Muckers, é lançado em 1990. Nova experiência é o romance em três volumes Um castelo no pampa, que se divide (o autor insiste que não é uma trilogia) em Perversas famílias (92 - ganhador do Prêmio Pégaso de Literatura, da Colômbia, Pedra da memória (93) e Os senhores do século (94). Concerto campestre, Breviário das terras do Brasil e Anais da Província-boi saem em 1997, ano em que o romancista é eleito Patrono da 43a Feira do Livro de Porto Alegre.

Em 2001 publica O pintor de retratos, que recebe o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional.