Estrela-RS - Carnaval





Carnaval de Estrela

ficou em algum lugar do passado


Para o município que já teve carnaval de rua, de salão, blocos e cordões, Estrela anda um tanto silenciosa nas noites momescas. Pelo menos foi a regra nos últimos anos.


Lembro-me com saudade das escolas de samba “Mensageiros da Alegria”, da Sociedade Rio Branco e “Falácios em Brasa” da Sociedade Ginástica, que faziam uma disputa saudável pelo melhor desempenho, seja nos salões ou avenidas, onde muitos troféus foram conquistados no Carnaval Regional.


Existiam outras escolas de samba que igualmente fizeram muito sucesso: Escola de Samba Academia Estrelense, XV de Novembro, Explode Coração, Estrela Independente, e carnavalescos de grande competência. Tudo ficou na nostalgia, em algum lugar do passado.


Desde o início de cada ano, era comum ver a juventude ensaiada para fazer bonito no carnaval.


Os figurinistas definiam as fantasias e alegorias, de acordo com o tema enredo. Muitas costureiras confeccionando roupas que logo recebiam detalhes, com brilhos, lentejoulas, plumas e paetês.


Até o pessoal que servia de tração para os caros alegóricos recebia bela indumentária, pois transportavam lindas meninas, com luxuosas fantasias, destaques que conquistavam importantes pontos para escola de samba.


Representava muito para os meninos comporem a “bateria nota 10” de cada escola. Ser destaque então era a glória: Comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, passista, porta-estandarte ou madrinha da bateria.


O pessoal ligado à organização de alas era muito exigente. Cada qual fazia o melhor, para num somatório de todos membros da escola, conquistar notas altas, consignadas por jurados que vinham da capital do estado do RS.


Na frente da Soges ou na Avenida Rio Branco, centenas, milhares de foliões, sem exagero, participavam das noitadas de momo, que iniciavam nas avenidas e terminavam nos salões no raiar do dia seguinte.


Muitos blocos carnavalescos visitavam Estrela, vindos de São Sebastião do Caí, Bom Retiro do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, Taquari, entre outros.


Mas aqui e ali, existe uma pequena chama que insiste em não apagar. Por exemplo, no bairro Imigrantes em Estrela, pode se ouvir rodas de samba, patrocinadas pelos meninos lá do morro, que não deixam o samba morrer ou na Sociedade Rio Branco que mantém o Carnaval Infantil. Quem sabe, um recomeço?


Texto: Airton Engster dos Santos

Fotos: Memorial da Aepan-ONG

Orquestra Municipal de Teutônia




Memorial da Aepan-ONG recebe doação

de CDs da Orquestra de Teutônia


O estrelense Luiz Carlos Pereira, que faz parte da Orquestra de Teutônia, como percussionista, gentilmente doou ao Memorial da Aepan-ONG um conjunto de quatro CDs volumes I, II, III e IV, com músicas memoráveis, inclusive com tributo e Ray Caniff e um especial de Natal.


A Orquestra Municipal de Teutônia iniciou sua caminhada com 13 músicos, em 1983. Já em 1986 foi elaborado um projeto para criação da Orquestra Mirim, com alunos da Escola Municipal de Música, cuja idades variam entre l2 a l4 anos.


Com o passar dos anos estes mesmos adolescentes foram incorporando a OMT, dando-lhe energia e vida nova. Hoje a Orquestra é composta por 26 jovens instrumentistas, aqueles que se destacavam pelas habilidades e dons musicais, persistência, dedicação e amor à arte musical, quando freqüentavam a Escolinha.


A OMT é conhecida no sul do Brasil pelo seu repertório sempre atualizado, pela vibração, energia e balanço impostos pelos instrumentais que fazem o público vibrar, dançar, levando os espectadores a extravasarem emoções com sorrisos, lagrimas e suspiros, aplaudindo de pé intensamente.


Tudo isso é fruto de vários anos de amadurecimento coletivo, grande espírito de responsabilidade e de um trabalho incessante.


A Orquestra de Teutônia é uma das primeiras do gênero a investir em expressão corporal, desenvolvendo diversas coreografias para cada música apresentada.


O modelo diferenciado, moderno, inovador, tem levado milhares de pessoas aos Shows e apresentações especiais da Orquestra Municipal de Teutônia.


Os quatro volumes tem produção e condução de Astor Jair Dalferth.


Airton Engster dos Santos

Imagens: Aepan-ONG




Estrela RS - Centro Esportivo


Estrela-RS - Centro Esportivo - Campo começa a receber gramado


As primeiras leivas do gramado do campo central das futuras instalações do Centro Esportivo começaram a ser colocadas esta semana, pela Prefeitura de Estrela, por meio das Secretarias Municipais de Esportes e Lazer (SMEL) e de Desenvolvimento Urbano (SMDU).

O complexo localizado às margens da rua Júlio de Castilhos, do lado oposto ao Parque Municipal Princesa do Vale, terá área construída de 992,55 m2, numa área total de 27.259,53 m2.

O prefeito Celso Brönstrup, acompanhado dos secretários Nardi da Silva (SMDU) e Nardir R. Steffens (SMEL), estiveram na obra acompanhando o andamento.

Celso Brönstrup ressaltou que a obra esta dentro do cronograma e deve ter a etapa conclusa até o final da semana que vem.

“Esperamos que tudo ocorra dentro dos prazos, e que em breve a comunidade estrelense possa usufruir deste espaço esportivo”, mecionou.
Ele ainda comenta que o espaço será o maior do Vale do Taquari para as práticas esportivas.

Já Nardir R. Steffens acrescenta que o Centro Esportivo terá campo oficial de futebol de campo, e pista de atletismo dentro dos padrões.
“Queremos ter uma infraestrutura à altura para atrair atletas de renome nacional”, comenta.

Histórico da obra:
A primeira etapa da obra que iniciou no segundo semestre de 2009 compreendeu o aterramento, elevando a área em 70 cm.

De acordo com o secretário da SMDU, Nardi Afonso da Silva, a segunda etapa abrangeu a drenagem, sendo utilizados 370 tubos de concreto de 60 cm de diâmetro.

A previsão é concluir a obra até 2011.

Texto e Fotos: Josué Garcia