Estrela-RS estuda criação de centro para atender demandas escolares


Estrela estuda criação de centro para atender demandas escolares

Iniciativa envolve as secretarias municipais de Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação

A criação de um Centro Intersetorial de Atendimento às Demandas Escolares de Estrela (Ciade) pautou reunião, na tarde desta quinta-feira (27), na Smed, com a presença dos secretários da Educação, Marcelo Mallmann e da Saúde e do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação, Elmar Schneider, além de profissionais destas secretarias. O objetivo do Centro é atender as demandas escolares das redes municipal, estadual e privada, vindo ao encontro das necessidades às quais os profissionais - tanto da área da educação, como da saúde e da assistência social - se deparam no seu cotidiano de trabalho, já que as crianças e adolescentes interagem em vários espaços e serviços da rede.

“Diariamente os profissionais atendem crianças que apresentam dificuldades de relacionamento, comportamento e aprendizagem. Muitos casos precisam de avaliações e tratamentos com especialistas”, comenta o secretário Marcelo Mallmann. Segundo ele, a Administração Municipal não conta com um serviço de referência para atender estas situações, que hoje são encaminhadas para profissionais da Atenção Básica da Saúde ou para as vagas da Central de Regulação do SUS para atendimentos especializados.

Pelo projeto, o Centro funcionaria de segundas a sextas-feiras, com um turno por semana reservado a reuniões internas para discussão dos casos encaminhados pelas escolas. Envolveria profissionais como neuropediatra, psiquiatra infantil, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo e psicopedagogo, além de equipe para atuar na área administrativa. “O município tem necessidade de um serviço especializado que avalie e atenda a população de alunos que apresentam dificuldades escolares, que não são demandas para atendimento em atenção básica e nem Apae, já que não apresentam alguma deficiência intelectual, mas sim dificuldades de aprendizagem e relacionamento”, explica o secretário Elmar Schneider. 

A expectativa é de que o Centro comece as atividades no próximo ano. A próxima etapa é a definição de um espaço que possa atender as necessidades. O projeto foi elaborado por profissionais das três secretarias envolvidas. Pela Sedesth, a assistente social Ciane Zanella Mezzomo; pela Saúde, a assistente social Keli Altmann, a assessora técnica Débora Martins e a coordenadora da Saúde Mental, Mariana Mazzarino, e pela Educação a supervisora da Educação Inclusiva, Caroline Vogel. 

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