Hospital Estrela, irmã Teresia Steffens, esteve na Câmara de Vereadores |
Na segunda-feira à noite, a diretora do Hospital Estrela, irmã Teresia Steffens, esteve na Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos. Depois de ser convidada para duas reuniões com a Comissão de Saúde da Casa e, impossibilitada de comparecer, a diretora falou por mais de uma hora aos vereadores. Teresia fez um relato sobre o Projeto da AES Sul, que recolhe valores na conta e repassa à instituição filantrópica. “Com o dinheiro arrecadado no município, hoje com 113 clientes cadastrados, foi possível fazer a reforma na lavanderia”, afirmou.
A religiosa também apresentou os números relativos aos atendimentos e procedimentos realizados tanto no Pronto Socorro quanto nos demais setores do Hospital Estrela. Conforme ela, 55% das 450 internações médias/mês são de estrelenses. Sendo que destes, 66% dos internos são pagos via Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme a irmã, o Pronto Socorro é privado, contratualizado pelo SUS. Os recursos são baixos, não cobrindo integralmente as despesas atuais. Mesmo assim, observa, o atendimento é sempre feito. “Quem fala mal da nossa emergência, seria bom visitar Porto Alegre, onde são feitos milagres diários”.
Caso realize todos os procedimentos autorizados, o HE receberá do Estado R$ 47 mil, já o custo do Pronto Socorro é de R$ 45 mil somente em folha de pagamento. “O custo para manter o Hospital em funcionamento fica em média nos R$ 260 mil”, afirma, questionando quem paga essa diferença. Conforme Teresia, graças a ajuda dos planos de saúde e de outros municípios que mantém parcerias é que o conseguem manter-se abertos.
Hoje são atendidos - por 300 funcionários e mais de 100 médicos (entre celetistas, autônomos e contratados) -, também os moradores de Fazenda Vilanova, Colinas, Imigrante e Westfália.
Por fim Teresia pediu apoio para a mobilização dos sindicatos e federações para aumentar os valores repassados pelo SUS, bem como os repasses do Estado e da União. “Gostaríamos de poder colocar dois médicos no plantão do PS, como foi sugerido por essa Casa. Mas, não há recursos para isso”, finaliza. Questionada pelos vereadores sobre possíveis demoras no atendimento, Teresia afirma que a triagem está em funcionamento, agilizando o processo. Enquanto alguns vereadores demonstraram-se satisfeitos com as explicações, outros disseram que ainda são insuficientes para justificar as reclamações recebidas.
- 7% emergências (atropelados, enfartes, convulsões, entre outros)
- 24% urgência
- 22% pouco urgente
- 21% não-urgente
- 26% acolhimento ainda não classificado (curativo, injeção, atendimento em dias de pouco movimento)
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