Projeto habitacional se transforma em canteiro de obras e de geração de empregos
Pelo menos 20 pedreiros e serventes estão trabalhando na construção das 250 casas do Projeto Habitacional do novo bairro popular em Estrela. O loteamento virou um grande canteiro de obras com homens e máquinas acelerando o ritmo para que as habitações sejam entregues à comunidade em 18 meses. A empresa Tercon, responsável pela construção das residências geminadas atua nesta semana com seis frentes de trabalho: uma turma lida na terraplanagem, duas no alicerçamento das casas e três no assentamento de tijolos. A primeira casa começou a ser erguida essa semana e metade já está assentada. “A residência dupla deve ficar totalmente pronta em 30 dias”, prevê o encarregado de Obras da Tercon, Ezequiel Rodrigues Poles.
Segundo ele, em fim de setembro as equipes apressarão o compasso com mais contratações. “A empresa planeja colocar 50 homens na obra, à medida que os alicerces vão sendo feitos e é preciso erguer os blocos.” A mão de obra contratada é de Estrela, Lajeado e Encantado.
O mestre de obras Carlos Alberto Souza (33) vem de Encantado para atuar no projeto habitacional. A empresa fornece o veículo de deslocamento para a turma da parte alta do Vale do Taquari. Trabalhando na área há 15 anos, Souza garante assim o sustento da família com dois filhos.
Chance
Jonatas Kluge (23) foi contratado há um mês e está ajudando a fazer a base estrutural das moradias, como alicerces e encanamentos. Na profissão há oito anos, ele diz que uma obra habitacional dessa envergadura é oportunidade de empregabilidade. “O setor da construção civil está em baixa, o loteamento impulsiona a geração de empregos.” A empresa confirma que possui uma grande lista de funcionários esperando para atuar na obra. “Eles já foram selecionados e estão aguardando serem chamados”, informa a equipe técnica da Tercon.
Quando o loteamento estiver repleto de moradias, será possível delinear um novo bairro planejado, que atenderá a comunidade. O investimento na infraestrutura do projeto também servirá para o futuro distrito industrial.
As casas que estão sendo construídas terão 46 metros quadrados, aquecimento solar e dimensões internas que possibilitam a adaptação de qualquer unidade para acessibilidade de portadores de necessidades especiais. O loteamento, projetado dentro da legislação ambiental, suprirá grande parte do déficit habitacional e envolve investimento na ordem de R$ 19 milhões.
Matéria e fotos: Andreia Rabaiolli
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