Rádio Studio FM 98.3 - com participação do Coordenador do IBGE Gustavo Reginatto. Em pauta os resultados da PENAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

Estrela-RS - 19 de novembro de 2015.


Redação - Rádio Studio FM 98.3 - com participação do Coordenador do IBGE Gustavo Reginatto. Em pauta os resultados da PENAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

A (Pnad 2014), divulgada na semana passada pelo IBGE, mostra que o Brasil tinha 203,2 milhões de residentes no ano passado, o que significou um crescimento populacional de 0,9% em relação a 2013, ou 1,7 milhão de pessoas.

A faixa de 60 anos ou mais já corresponde a 13,7% dos brasileiros - em 2004, o índice era de 9,7%. A participação do grupo etário até 24 anos foi de 38%, 0,8 ponto porcentual a menos do que em 2013. Os dados foram coletados no mês de setembro.

O número de brasileiros desempregados cresceu 9,3% em 2014. Entre 2013 e 2014, o contingente passou de 6,63 milhões para 7,25 milhões de desocupados, um acréscimo de 617.200.

O uso da internet por meio de microcomputador recuou pela primeira vez no Brasil. Até 2011, o Instituto havia apurado crescimento contínuo no uso de internet em computadores pessoais, chegando ao patamar de 46,5% da população. Em 2013, esse porcentual recuou para 45,3%. Considerando os brasileiros que acessam a internet apenas por meio de dispositivo móvel - celular, houve um aumento de 7,2 milhões no número de pessoas - o equivalente a 4,1% dos brasileiros com 10 anos ou mais de idade. A pesquisa revela que 95,6 milhões de brasileiros com mais de 10 anos acessavam a internet em 2014.

A diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, mas muito pouco, entre 2013 e 2014. As mulheres receberam, em média, 74,5% do rendimento dos homens em 2013, foi de 73,5%. Em termos absolutos, o rendimento médio da população masculina foi de 1.987 reais por mês, e o das mulheres, de 1.480 reais.

A desigualdade aumentou na região mais rica do país, o Sudeste, na passagem de 2013 para 2014. No total do Brasil, porém, o cenário foi melhor, pois diminuiu a distância entre os mais pobres e os mais ricos na distribuição de renda. O cenário está traçado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2014), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice de Gini, que mede a distribuição da renda, melhorou no país como um todo, porque os 20% que ganham menos tiveram aumento no rendimento, enquanto os 10% que ganham mais tiveram redução.

Apresentação Redação Studio - Airton Engster dos Santos e Igor Roberto Biberg

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