Biocombustíveis não devem concorrer com a produção de alimentos
O aumento na produção de biocombustíveis originária de plantações pode afetar a meta da ONU (Organização da Nações Unidas), de acabar com a fome nos países em desenvolvimento, onde 850 milhões de pessoas não tem comida suficiente. A preocupação é da FAO - Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO, siglas de Food and Agriculture Organization) é uma organização das Nações Unidas cujo objetivo declarado é elevar os níveis de nutrição e de desenvolvimento rural.
A produção de combustíveis a partir da cana-de-açúcar, do milho, da soja e de outras oleaginosas, cresce impulsionada pela alta dos preços do petróleo, que superam US$ 70 o barril, e pela campanha por combustíveis menos prejudiciais ao meio ambiente e de fontes renováveis.
Na verdade é um problema completamente novo. No ano passado a FAO afirma que a produção de biocombustíveis não afetou o suprimento de alimentos. A FAO quer descobrir como vai ficar daqui a 5 ou 10 anos. É preciso fazer muitos estudos destaca a organização internacional.
Os biocombustíveis compõem apenas uma pequena fração da energia mundial, mas tem o potencial de chegar a 6% do total até 2050. É uma questão emergente que não tem números ou diretrizes claras. Para FAO os biocombustíveis são um dos três grandes desafios da agricultura. Os outros são as alterações climáticas e a multiplicação da população mundial. A produção de comida terá que crescer 25% nos próximos 25 anos para manter em evolução com o aumento na população mundial, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas.
No Brasil a grande força na produção de alimentos está na agricultura familiar.
Aproximadamente 85% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. São 13,8 milhões de pessoas em cerca de 4,1 milhões de estabelecimentos familiares, o que corresponde a 77% da população ocupada na agricultura. Cerca de 60% dos alimentos consumidos pela população brasileira e 37,8% do Valor Bruto da Produção Agropecuária são produzidos por agricultores familiares.
É importante que o Brasil tenha a sua energia alternativa. Mas não se pode deixar de cuidar da Segurança Alimentar, não se pode deixar de produzir alimentos porque este é o combustível do homem.
Como incentivo devem ser criados mecanismos que facilitem a produção de alimentos com subsídios financiados, garantindo preços seguros aos agricultores.
O aumento na produção de biocombustíveis originária de plantações pode afetar a meta da ONU (Organização da Nações Unidas), de acabar com a fome nos países em desenvolvimento, onde 850 milhões de pessoas não tem comida suficiente. A preocupação é da FAO - Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO, siglas de Food and Agriculture Organization) é uma organização das Nações Unidas cujo objetivo declarado é elevar os níveis de nutrição e de desenvolvimento rural.
A produção de combustíveis a partir da cana-de-açúcar, do milho, da soja e de outras oleaginosas, cresce impulsionada pela alta dos preços do petróleo, que superam US$ 70 o barril, e pela campanha por combustíveis menos prejudiciais ao meio ambiente e de fontes renováveis.
Na verdade é um problema completamente novo. No ano passado a FAO afirma que a produção de biocombustíveis não afetou o suprimento de alimentos. A FAO quer descobrir como vai ficar daqui a 5 ou 10 anos. É preciso fazer muitos estudos destaca a organização internacional.
Os biocombustíveis compõem apenas uma pequena fração da energia mundial, mas tem o potencial de chegar a 6% do total até 2050. É uma questão emergente que não tem números ou diretrizes claras. Para FAO os biocombustíveis são um dos três grandes desafios da agricultura. Os outros são as alterações climáticas e a multiplicação da população mundial. A produção de comida terá que crescer 25% nos próximos 25 anos para manter em evolução com o aumento na população mundial, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas.
No Brasil a grande força na produção de alimentos está na agricultura familiar.
Aproximadamente 85% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. São 13,8 milhões de pessoas em cerca de 4,1 milhões de estabelecimentos familiares, o que corresponde a 77% da população ocupada na agricultura. Cerca de 60% dos alimentos consumidos pela população brasileira e 37,8% do Valor Bruto da Produção Agropecuária são produzidos por agricultores familiares.
É importante que o Brasil tenha a sua energia alternativa. Mas não se pode deixar de cuidar da Segurança Alimentar, não se pode deixar de produzir alimentos porque este é o combustível do homem.
Como incentivo devem ser criados mecanismos que facilitem a produção de alimentos com subsídios financiados, garantindo preços seguros aos agricultores.
Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte de Dados: IBGE e FAO
Fonte de Dados: IBGE e FAO
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