Os 10 Anos da Folha de Estrela
No final do século XX, exatamente no dia 20 de maio de 1999, circulou o primeiro exemplar do Jornal Folha de Estrela com a manchete “Estrela Comemora 123 Anos”. Nascia sob o signo da inovação e ousadia, cujo espírito do lançamento permanece: Buscar notícias capazes de construir uma agenda para o futuro.
Falar ou escrever sobre a Folha de Estrela é lembrar antes de tudo, do empreendedorismo e coragem de Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, profissional que tem suas origens no rádio e que migrou para mídia impressa.
Mas é a história também de pessoas, colunistas e colaboradores que fizeram da arte de escrever as suas vidas, colocando o melhor do seu trabalho a serviço da sociedade nas páginas da Folha de Estrela.
É a história de valores éticos e morais que se transformaram em princípios com foco no pluralismo e na democracia. É uma história da vida da própria comunidade estrelense onde está inserido.
O Jornal Folha de Estrela registra a história de 10 anos de comunicação focada na vida da comunidade onde tem plantado suas raízes, onde cultiva idéias e colheu frutos que foram compartilhados pela cidadania.
Mas é também um Jornal que volta suas atenções para o futuro, que projeta fatos e acontecimentos que estão por vir, das incertezas que provocam angustia e de um mundo novo capaz de ser construído.
Os 10 Anos da Folha é um trabalho de equipe respaldado pelo laborioso povo de Estrela que neste mesmo dia, 20 de maio de 2009, completa 133 anos de emancipação político administrativo.
Portanto comemorar o décimo aniversário da Folha é celebrar a conquista de muitos sonhos. Não só do Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, idealizador do projeto, mas também de todos quantos se identificam e se comunicam através das páginas do Jornal Folha de Estrela. Parabéns e até 2019 nos 20 Anos da Folha...
Palavras do Editor:
Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, Editor e Diretor da Folha de Estrela informalmente têm dito que: “A comunidade entendeu a proposta de uma nova forma de fazer jornalismo, baseada na verdade, na transparência e no fato de não esconder ou maquiar a informações para agradar”.
Diz que houve momentos de crises e dificuldades que tiveram que ser enfrentadas com coragem, como, por exemplo, o roubo dos computadores, no quarto mês de vida do jornal. Confessa que chorou. Lembra de uma ou outra porta que fechou, mas também de janelas que se abriram para recompor as forças.
Afirma que a comunidade de Estrela é solidária e respeita quem se esforça, quem trabalha, quem é honesto e quem utiliza todos estes adjetivos em favor de uma crença. Este é o segredo do sucesso da Folha reitera, muito trabalho.
Lembra emocionado do Título de Honra ao Mérito que recebeu da Câmara Municipal de Vereadores em 2004, cujos vereadores, de então, destacaram Quevedo como corajoso, autêntico e arrojado. Quevedo em seu pronunciamento afirmou: “Ser distinguido em sua terra natal, é motivo de orgulho para qualquer pessoa, Ter reconhecimento da Câmara Municipal de Vereadores, cujos vereadores são legítimos representantes da população mexe com a gente”.
O Paulo Quevedo diz sempre “Assim sou eu e assim vai continuar sendo a Folha de Estrela. Vamos continuar torcendo para que os homens aprendam que ninguém é uma ilha, ninguém é dono da razão e da verdade. Vamos perseguir o pluralismo como base da democracia”.
“Em 20 de maio de 1999, um sonho pessoal dava os primeiros passos. Era um projeto novo defendendo princípios de um jornalismo diferenciado. De lá para cá, muita luta, muita batalha e uma convicção: Estamos no caminho certo”, reafirma Paulo Roberto Pochmann de Quevedo.
Um olhar sobre a década da Folha
Não é preciso mais do que um punhado de fatos e acontecimentos para perceber o quando era diferente nossa cidade de 1999, quando a Folha nasceu. Ainda bem que a Folha esteve fazendo a cobertura das transformações de nosso tempo.
Dez anos atrás o prefeito de Estrela era Leonildo José Mariani, passou por Geraldo Mânica até Celso Brönstrup nos dias atuais.
A Câmara de Vereadores mudou completamente, até de casa, hoje funciona em prédio próprio.
O judiciário perdeu o competente Juiz Eduardo Becker, falecido em acidente de trânsito. O Ministério Público ganhou sede própria.
Novas escolas foram construídas e recebem hoje alunos da era digital. Uma revolução está em curso e a educação em transição.
Indústrias importantes fecharam suas portas como no caso da Polar em 2006. Mas outras plantas industriais vieram para Estrela-RS. O tempo não para.
Na saúde, novas clínicas, especialistas, cirurgias e Hospital cada dia mais aparelhado.
As lojas ganharam novo Leiaute. São maiores com variedades de preços, quantidade e qualidade.
Um número enorme de veículos circula pelas ruas já estranguladas do município. Os veículos de hoje são maiores e mais potentes.
As nossas festas continuam um sucesso. O Festival do Chucrute, Festa de São Cristóvão, Nossa Senhora Aparecida, Rosa Mística, São José Operário e do interior. Bem maiores é claro.
A cultura continua esperando atenção. Apesar do esforço de alguns abnegados, o orçamento para áreas de cultura e turismo ainda é muito pequeno.
A cidade de Estrela ficou mais vertical com novos prédios. Tudo ganhou em volume, tamanho e rapidez...
A natureza também se manifestou com as cheias do Rio Taquari de 2001, 2007 e 2008. Estiagens castigaram a região em 2005, 2006 e 2009.
Mas é isso mesmo, a Folha cumpriu sua missão de informar sobre o movimento da década que passou. O vaivém da notícia e da multiplicação da informação. Agora ficamos atentos ao que vem por aí nos próximos 10 Anos da Folha de Estrela... Quem viver lerá...
Texto: Airton Engster dos Santos
Imagens: Aepan-ONG
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