Na segunda-feira o Legislativo acatou a retirada de 13 projetos de Lei do Executivo. O procedimento é previsto no Regimento Interno e ocorre após recebimento de ofício por parte dos autores da proposta.
A retirada foi motivo de crítica para alguns vereadores. O vereador Joel Mallmann (PSB) disse que não só os vereadores, mas boa parte da comunidade está descontente com a retirada de projetos. Salientou que, no ano passado, houve incremento nas vendas de final de ano devido a decoração natalina, que este ano corre o risco de não acontecer. Já Cristiano Nogueira da Rosa (PMDB) foi mais enfático, dizendo que tratava-se de represália devido aos resultados eleitorais. Marco Aurélio Wermann (PT) disse ter buscado informações que indicavam falta de dotação orçamentária para estas obras. "Seria uma irresponsabilidade aprovar projetos sem ter dinheiro para fazê-los. Isso cria uma falsa expectativa", explica.
Já Gilberto Fensterseifer (PP) ponderou a situação. Para ele, é preferível que a atual Administração retire os projetos do que deixe as obras inacabadas. “Ficará ao critério do novo prefeito enviar projetos de pavimentação”, avaliou. O presidente da Câmara, vereador Juarez Fülber (PPS) explicou que a retirada parte do Executivo e que só cabe ao Legislativo acatar. Fülber lamentou que os projetos não tenham sido aprovados anteriormente.
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Jônatas dos Santos
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