Rafael Mallmann que palestrou em reunião-almoço da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacis) no Estrela Palace Hotel



























A modernização da gestão pública será uma das bandeiras da atual administração de Estrela. O município conta atualmente com 1.071 servidores e a tendência é de enxugamento da máquina pública. Concursos públicos para aumento do quadro funcional não deverão ser feitos. Estas informações foram apresentadas pelo prefeito de Estrela Carlos Rafael Mallmann que palestrou em reunião-almoço da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacis) no Estrela Palace Hotel nesta sexta-feira (24).

Do total de trabalhadores, 77% estão vinculados as secretarias de Educação (507), Saúde (119) e Obras (198). Nesta última, dos quase 200 servidores, apenas 74 estão aptos para o serviço. São 57 com afastamento de até 15 dias, 48 com restrições médicas, 8 readaptados e mais 11 com afastamento por mais de 15 dias.

A partir desta realidade que o prefeito do município defende a modernização dos serviços prestados. "Os nossos servidores são guerreiros, mas por exemplo, o município tem 40 servidoras concursadas para cuidar da limpeza urbana, mas passam cinco anos e é inevitável que essa atividade traga alguma restrição física e no futuro o servidor não vai mais conseguir exercer essa função para o qual foi contratada. Nós ficamos com esse peso funcional e temos que contratar outra pessoa para fazer o serviço e ainda temos os encargos da concursada", relata.

Mallmann salienta que a terceirização será para atividades-meio, ou seja, aquelas que não estão relacionadas diretamente com as atividades-fim das secretarias. "A nossa ideia é fazer a terceirização da atividade-meio. A atividade-fim segue sendo feito pelos concursados. A atividade-meio de servente, operário de rua e recepcionista será terceirizado no governo."

As parcerias públicos privadas também deverão pautar os quatro anos de governo. Destaques para o aeródromo do município e a Usina de Tradamento de Lixo. Atualmente o depósito de resíduos gera um custo de R$ 1,7 milhão ao ano e uma receita de R$ 500 mil. "A iniciativa privada cobra na média R$ 90 pela tonelada de lixo posta no lixão. Se nós conseguirmos trazer essa realidade para a nossa usina poderemos ter uma economia de meio milhão de reais por ano", comenta.

Outros temas destacados pelo prefeito foram a implementação do aplicativo Fiscale que auxiliará a ouvidoria do município, modernização do sistema de informática, criação do conselho de planejamento estratégico, implementação de videomonitoramento, asfaltamento da ERS-129 em Arroio do Ouro e da rua General Osório.

O foco da administração é de proporcionar qualidade de vida aos estrelenses com responsabilidade, união e crescimento responsável. Para tanto são investidos quase metade de toda a arrecadação nas áreas da saúde e educação. Mallmann pontuou que o município fechou 2016 com um superavit de R$ 7,4 milhões de reais.

Texto - Rádio Independente
Fotos; Airton Engster dos Santos

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