Começa nesta segunda-feira (16) no Rio Grande do Sul a paralisação dos professores acertada em assembleia da categoria realizada na última sexta-feira (13). Eles querem pressionar o governo estadual por aumento salarial e melhores condições de trabalho. Não existe prazo para o fim da greve.
O movimento tem o apoio de alunos, tanto que oito escolas já foram ocupadas. Cinco estão localizadas em Porto Alegre e três na cidade de Rio Grande, no Sul do estado.
A escola estadual Júlio de Castilhos, mais conhecida como Julinho, localizada na capital, é uma das maiores do estado. A ocupação, que inicialmente duraria 24 horas, começou na quinta-feira (12) passada e ainda persiste. Por conta disso, os alunos devem ficar sem aulas por mais um dia.
Somente ao longo desta segunda será possível estimar quantas escolas vão aderir à paralisação. Os professores pedem o pagamento do piso nacional do magistério, reajuste de 13% retroativo a 2015, e mais 11% referente a 2016.
As três escolas ocupadas em Rio Grande são o Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller, a Escola Estadual de Ensino Médio Bibiano de Almeida e a Escola Estadual de Ensino Médio Silva Gama.
A escola Emílio Massot, localizada em Porto Alegre, foi desocupada no final de semana e hoje será realizada uma reunião para reavaliar a situação.
Além do Júlio de Castilhos, Porto Alegre tem outra quatro escolas ocupadas. São elas: Paula Soares, Padre Réus, Agrônomo Pedro Pereira e o Colégio Protásio Alves, que foi ocupado na noite de domingo (15).
Por meio de nota, o governo do Rio Grande do Sul informou que é fundamental que as aulas sejam mantidas, que o acesso de professores e alunos deve ser liberado, e que o governo mantém postura de diálogo aberto com a comunidade escolar, além de dizer que está fazendo todos os esforços pare recuperar o equilíbrio financeiro do estado.
O Rio Grande do Sul sofre com uma grave crise econômica, que desde 2015, tem provocado o parcelamento de salários e a contenção de despesas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário