Educação inclusiva atende mais de 200 alunos da rede municipal de Estrela-RS


Educação inclusiva atende mais de 200 alunos da rede municipal de Estrela

A educação inclusiva está cada vez mais presente nas escolas e visa proporcionar que todas as crianças, que tenham alguma limitação ou dificuldade, possam participar, com mais autonomia, das atividades da escola e desenvolver suas habilidades e competências no processo de ensino-aprendizagem. A Secretaria de Educação de Estrela realiza um trabalho voltado a estes alunos. 

Hoje o município tem 11 escolas municipais de Ensino Fundamental e dez de Educação Infantil. Todas contam com algum tipo de política de educação inclusiva, sendo 11 Salas de Recursos Multifuncionais, por meio de programa do governo federal. Conforme a supervisora Caroline Vogel, junto com as salas de recursos, que oferecem atendimento educacional especializado, também funcionam os Laboratórios de Aprendizagem. Trata-se de um apoio pedagógico voltado aos alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, público não atingido pelo programa das salas de recursos, que atende crianças e adolescentes com deficiência, transtornos globais no desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

“É um trabalho individualizado, de acordo com as necessidades dos alunos, a partir da alfabetização”, explica a professora Maria Angela Daldon, que atua no Laboratório e Sala de Recursos da Emef Pinheiros. O processo, segundo ela, envolve as professoras e famílias, que são inseridas no processo. Os recursos disponíveis, como jogos, equipamentos de informática, brinquedos e outros, são utilizados para despertar a aprendizagem das crianças que têm alguma dificuldade. “O que vale muito é trabalhar a autoestima e a autoconfiança, com reforço positivo. Muitas vezes, o que os alunos precisam é mostrar que são capazes”, completa.

Nas escolas que não possuem salas de recursos ou laboratórios os estudantes são atendidos na unidade mais próxima, ou na sua própria escola, por professores especializados. “Nestas políticas de inclusão, nove professoras trabalham com o Atendimento Educacional Especializado e nos Laboratórios de Aprendizagem, atendendo cerca de 220 alunos”, informa a supervisora Caroline.

Os alunos participam das atividades no turno oposto às aulas do ensino regular. Recentemente, os professores responsáveis pelo programa reuniram-se na Secretaria de Educação. Houve momento de vivência – a partir do projeto da Smed. “Educação centrada na vida” – e depois a equipe tratou a respeito dos trabalhos a serem desenvolvidos. 

Texto e foto: Paulo Schneider

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