Mulheres se interessam mais por literatura e romance espírita na Biblioteca Pública de Estrela
Cerca de 40 empréstimos de livros são feitos por dia no município. A leitura espírita fornece resolução para desafios e por isso agrada a ala feminina
As mulheres lêem mais do que os homens na Biblioteca Pública em Estrela. Livros sobre romances espíritas e autoajuda estão entre as preferências femininas e são os que mais saem das prateleiras. Um conselho, um estímulo, um apoio. Este tipo de literatura traz práticas que amenizam ou pretendem amenizar conflitos.
Para a auxiliar da Biblioteca, Elia Eischelnerger, ler é uma rotina no município. Elia atua no local há 12 anos e informa que cerca de 40 pessoas fazem empréstimos diários de livros. “Penso que o estrelense é um povo que tem esse hábito.”
As mulheres estão no topo do ranking, mas os aposentados não ficam atrás. “Há muitos homens que buscam obras.” Para Elia, os romances espíritas conferem motivação, ensinam e confortam e propõem perceber a vida sob um novo prisma. “Muitos buscam respostas para certos problemas.” A leitura é a resolução de um desafio.
Em época de férias, as retiradas de livros aumentam em pelo menos 10% na Biblioteca. Os leitores buscam histórias para lê-las no litoral, em viagens e passeios. “É um passatempo e ainda você adquire habilidade na comunicação”, ensina Elia.
Assídua
A aposentada Maria da Glória Krankcheker (71) é frequentadora assídua. A cada 15 dias, ela sai da sua casa no interior do Costão para conferir as obras na Biblioteca. Nesta terça-feira (27) devolveu três títulos antes do prazo. “Finalizei antes”, conta a apreciadora de aventuras literárias. Em média, são seis livros por mês. A conduta existe desde a infância. “Leio desde que aprendi a compreender, aos 6 anos. Minha mãe fornecia as obras.”
Para Glória a grande epopéia da literatura é se colocar no lugar da história e assim, vivenciando a narrativa.
Aos baixinhos
Uma vez por semana, o Sesi de Estrela leva os pequenos a Biblioteca Pública de Estrela para introduzi-los no hábito. Na terça-feira, o local encheu-se de baixinhos. A pedagoga Mônica Ramos (31) acentua que é notável a criança leitora da sem o hábito. “A prática melhora a escrita, o diálogo e a formação de idéias.”
Matéria e fotos: Assessoria de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário