Empresa vai investir R$ 20 milhões em Estrela-RS


 
ESTRELA – Em encontro realizado nesta sexta-feira, 30 de abril, no gabinete do prefeito, Celso Brönstrup executivos da Camera, confirmaram o investimento de R$ 20 milhões para ampliar a produção de biocombustível no Estado. O empreendimento será na produção do metilado de sódio, componente utilizado na indústria do biodiesel.

De acordo com o diretor de negócios de Biodiesel, João Artur Manjabosco, Estrela é um ponto estratégico para a Camera, e que mais investimentos devem ser efetuados no município além dos R$ 20 milhões já confirmados. “Estrela é a menina dos olhos da Camera, tem grande potencial econômico, operacional e de infraestrutura”, menciona Manjabosco.


A fábrica a ser instalada vai trabalhar com a tecnologia modular e deve entrar em operação até o fim deste ano, para atender o mercado de biodiesel da região Sul. O negócio amplia a participação no mercado brasileiro de biocombustíveis. A capacidade de produção inicial será de 15 mil toneladas ao ano e poderá dobrar de volume em dois anos, em alinhamento com a evolução do novo marco regulatório que irá prever o gradual aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel mineral, doa atuais 5% para 10% até 2020. A Dupont vai oferecer a tecnologia necessária para a produção do metilato de sódio, importante catalisador para a indústria de biocombustíveis.

Por combinar alto rendimento e baixo custo, o metilato de sódio é o catalisador mais utilizado pelos produtores de biodiesel em todo mundo. No caso da Camera, a Dupont vai oferecer o sódio metálico e a tecnologia de produção, cujo principal benefício é a isenção de mercúrcio e a consequente elevação da pureza do produto final.

A área para produção será no antigo complexo ocupado pela Granóleo. A nova fábrica será responsável pela geração direta de 150 postos de trabalho nas fases de construção e operação.

De acordo com o prefeito, a administração municipal pretende conceder todos os auxílios possíveis para beneficiar a empresa, dentre eles incentivos fiscais. A empresa precisa começar a produzir e se habilitar para receber. O retorno pode ser de até 50% do valor adicionado.

TEXTO e FOTOS: JOSUÉ GARCIA

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