Tempo e Temperatura - 17 de fevereiro |
Em todos os cantos do Estado se vê gente praguejando contra o calor. Não há ar-condicionado que resista, sombra que ajude ou brisa que amenize o abafamento. O problema não é só o mau-humor, mas o desgaste provocado no organismo. A pressão cai, bate a desidratação e até o ritmo cardíaco é descompensado.
A atual onda de temperaturas altas, iniciada na quarta-feira, só deve ter fim no começo da semana que vem. A madrugada de quinta-feira, que teve 25,4°C, já é a mais quente do verão. Nessa situação, não há refresco para o organismo: o dia começa quente e termina quente.
— O normal do verão gaúcho é calor durante o dia e refresco à noite e durante a madrugada. Com o calor se mantendo contínuo, não dá tempo para o organismo se recuperar — lembra Estael Sias, da Central de Meteorologia da RBS.
Estael explica que o vento Norte, que traz calor e umidade da Amazônia, bloqueia a chegada de frentes frias.
— O quadro vai se agravar. As noites chegarão a 30°C e as madrugadas a 27°C nos próximos dias — antecipa.
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