Antônio Carlos Porto Memorial da Aepan-ONG |
Antônio Carlos Porto Memorial da Aepan-ONG |
Nascido em Estrela ( RS ), no dia13 de abril de 1930, Antônio Carlos Porto, o "Portinho", como é carinhosamente chamado pelos colegas, foi um dos grandes comentaristas esportivos que o rádio gaúcho conheceu. Iniciou sua carreira no rádio por acaso, na Rádio Alto Taquari, de Estrela, fundada por Arnaldo Belvê. Entrou lendo a publicidade da emissora, na função de " speaker ". Logo, Porto começou a trabalhar como locutor, apresentador, redator. Acabava fazendo praticamente tudo na rádio do interior.
Em 1952, veio para Porto Alegre com a intenção de estudar, já havia feito o ginásio e o curso de técnico em contabilidade. Chegando à capital, seu grande amigo, Ênio Mello, então comentarista esportivo da rádio Gaúcha, PRC2, o convidou a conhecer o jornal "A Hora" , embrião da atual Zero Hora, pois lá havia uma vaga para contabilista. Ao chegar, foi convidado por Samuel Madureira Coelho a escrever sobre esporte para o jornal, já que tinha sido excelente ponta-direita no Estrela e tinha jogado também no 14 de Julho, de Livramento, ao servir o exército, em 1948.
Começou como cronista esportivo, cobrindo uma partida em que jogavam o Internacional e Grêmio Esportivo Renner. Logo começou a fazer jornalismo, em 1954. Depois, foi para a Caldas Júnior, trabalhar na Folha Esportiva. Saiu do jornal A Hora, de 1957 para 1958. Começou sua carreira no rádio entre 1954 e 1955, quando cobria as férias dos locutores titulares na Rádio Gaúcha, e na Rádio Difusora, PRF9. Em 1958, convidado por Guilherme Sibemberg, foi para a radio Gaúcha como comentarista de futebol, já que Ênio Mello havia passado para a Farroupilha. Como todo bom radialista, Porto conhece casos pitorescos que envolvem a atividade, rica em histórias divertidas.
Mendes Ribeiro saiu da Gaúcha para a Guaíba e o convidou para acompanhá-lo, como comentarista e repórter. Porto foi um dos pioneiros da Guaiba, onde ficou até 1960. Depois disso foi para a Farroupilha e Difusora. Conheceu os grandes nomes do Rádio. Em 1967, voltou para a Guaíba, onde ficou até quase 1990, um pouco antes da Caldas Júnior entrar em crise. Depois disso, praticamente encerrou as atividades em Rádio, continuando a escrever somente para a Radiobrás, onde entrou por intermédio de um concurso público.
Antônio Carlos Porto também atuou como presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS de 1968 a 1971, e foi, também presidente e fundador do Sindicato dos Radialistas do RS, de 1973 a1980 Nesse tempo, enfrentou várias dificuldades em função do regime ditatorial que vivia o país. Fez o curso de Direito e até trabalhou um período na Justiçal do Trabalho.
Antônio Carlos Porto - Prêmio ARI de Jornalismo em 1967 |
Fica a homenagem do Memorial da Aepan-ONG ao grande estrelense Antônio Carlos Porto que fez história no Rádio do Rio Grande do Sul.
Veja mais sobre a vida e carreira de Antônio Carlos Porto em
www.aepan.blogspot.com
Airton Engster dos SantosVeja mais sobre a vida e carreira de Antônio Carlos Porto em
www.aepan.blogspot.com
Memorial da Aepan-ONG
Boa noite,
ResponderExcluirMe chamo Ana Júlia, sou sobrinha do Talo (Portinho) e gostaria de, em nome da familia agradecera essa bonita homenagem que foi feita para ele. Ele foi um eterno admirador de suas origens, e por todos os lugares por onde passou ( e não foram poucos) ele sempre enalteceu a cidade de Estrela, sempre usou o bordão "Talinho das Barrancas do Taquari", acho que por essa atitude e tantas outras ele deveria ser homenageado também como nome de rua, praça, parque ou qq situação que venha a imortalizá-lo na história da cidade.
Mais uma vez obrigada pela homenagem, belo texto e acervo.
E fica a sugestão.
Ana Júlia
Meu nome é Antônio Carlos Porto Genz, sou primo do Portinho. Concordo plenamente com a Ana Júlia. O Portinho deixou sua marca pelos microfones das rádios e nas páginas dos jornais por onde passou. Pessoas que deixaram um legado devem ser imortalizadas!
ResponderExcluirAbraço!
Maravilhosa e merecida homenagem a este Tio querido que sempre amou e honrou suas origens. Realmente merece ser imortalizado como sugeriu a querida Ana Júlia.
ResponderExcluirGrata, Alethea Porto Freiberger
REGIS PORTO COMENTOU:
ResponderExcluirConcordo com a sugestão da Ana Júlia. O Talo merece a homenagem sugerida por tudo que foi: jornalista de reconhecida relevância, sindicalista atuante, amado por todos que com ele privaram. O seu amor por Estrela (duvido que exista que a amava mais que ele). Enfim por tudo isto é muito mais, merece todas as recordações.
Do primo que nunca vai esquecê-lo. ( nem suas estórias fantásticas). Regis Porto