ACSURS, 36 anos de trabalho em prol do suinocultor gaúcho

ACSURS, 36 anos de trabalho em prol do suinocultor gaúcho:

Em 36 anos a ACSURS consolidou-se como uma entidade representativa respeitada e reconhecida Hoje é uma data muito especial para a suinocultura gaúcha.

É quando a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) comemora 36 anos. Criada com o objetivo de auxiliar o produtor, a Associação tem sido uma ferramenta na luta por melhorias da cadeia suinícola.

Aliada ao trabalho da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), a ACSURS, tem promovido, ao longo dos anos, diversas ações em âmbito comercial, sanitário, genético e ambiental. Desde sua criação até os dias atuais, muitas foram as mudanças no cenário, que exigiram um novo posicionamento da entidade.

Com um trabalho sério e abnegado de seus presidentes, diretorias e funcionários, a ACSURS consolidou-se como uma entidade representativa respeitada e reconhecida. Conforme o presidente, Valdecir Folador, a ACSURS é uma entidade com uma marca forte e um conceito positivo entre as entidades representativas do agronegócio. Isso se deve às ações que desenvolveu e vem desenvolvendo. “Desde sua criação, em 1972, seu propósito é desenvolver a suinocultura em termos tecnológicos, genéticos, bem como de produção. Hoje a realidade nos impõe um papel bastante político na busca dos interesses dos produtores”, ressalta.

Tais interesses envolvem diretamente políticas públicas comerciais sanitárias e ambientais. “Buscamos mecanismos para o produtor se inserir na cadeia produtiva, com mais produtividade e ganhos. Hoje a ACSURS pensa politicamente. Lutamos por melhores condições ao suinocultor para que ele cresça na atividade.

Isso gera desenvolvimento da comunidade, do município e do Estado”, afirma. Ao abordar as ações desenvolvidas, o presidente diz que o planejamento estratégico, realizado neste ano foi de fundamental importância, já que permite um trabalho mais pontual, atendendo às necessidades reais do produtor. “Queremos, cada vez mais, melhorar nossa atuação junto ao suinocultor, com ações coerentes para que possamos manter e fortalecer a credibilidade que a ACSURS conquistou como entidade em todo Estado”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ACSURS

História - Construção do Cristo Rei




Construção do Cristo Rei - 1950
Antônio Calça, atualmente com 83 anos de idade chegou a Estrela exatamente quando iniciaram as obras de construção do Colégio Cristo Rei - Educandário marista em Estrela, cuja pedra fundamental foi lançada em 22 de outubro de 1950. A planta é de autoria de Herbert Persson.

Lembra que em torno de 40 trabalhadores ergueram o colégio. A massa e concreto eram feitas à pá. Arreia e tijolos chegavam por carroça ou num caminhão pequeno. No concreto foi utilizado cascalho do Rio Taquari. No final as janelas ficaram pequenas e tiveram que abrir um pouco mais para melhor ventilação nas salas de aula.

A construção da estátua do Cristo Rei iniciou quando o colégio estava quase pronto. O Sr. Antônio foi escalado pelo Irmão Valério (Marista) como pedreiro para auxiliar nas obras de construção do Cristo. Antônio Calça convidou o auxiliar Manoel do bairro Moinhos para colaborar na produção de massa.

O escultor do Cristo era italiano e chegou a Estrela com sua esposa. O Sr. Antônio não lembra de seus nomes.

As obras de construção não foram fáceis. Inicialmente foi erguida uma camada de tijolos, e por sobre os tijolos foi posto massa de cimento forte 2/1. Antes de secar a massa o escultor italiano foi moldando-a e transformando em traços do corpo e cabeça do Cristo. Para moldar o cimento o escultor utilizava como ferramentas pequenos instrumentos de ferro com diversos formatos os quais ia riscando a massa de cimento colocada sobre os tijolos.

Nos braços e nas mãos do Cristo não há tijolos. A massa de cimento foi aplicada sobre uma tela de ferro e moldada.

Depois que o Cristo ficou pronto, foi construída a escada que consta em seu interior. Antônio Calça lembra que as dificuldades foram muitas. Tiveram que confeccionar primeiro um molde de madeira sobre o qual depois foi edificada a escada que dá acesso à parte superior do Cristo.
Os trabalhos de construção levaram em torno de quatro meses. Antônio Calça disse ainda que o escultor era muito bom profissional e que a esposa do mesmo também colaborou.

Quando da conclusão das obras de construção do Cristo, foi servido um almoço antes da partida do escultor.

O Sr. Antônio disse não acreditar em grandes dificuldades para reformar a cabeça do Cristo Rei que foi atingida por um raio. Afirmou que um bom escultor até mesmo do município pode fazer o trabalho.

Mais tarde o Sr. Antônio Calça construiu também a gruta que se encontra no pátio do educandário, hoje Vidal de Negreiros.

Agradecemos a gentileza do Sr. Antônio pelas informações importantes que fazem parte da memória viva da cidade.

Hoje no local funciona a Escola Estadual de Educaçao Básica Vidal de Negreiros. Em 1980, a então Diretora Arlete Maria Schauenberg empenhou-se para obter um prédio que comportasse a demanda maior de alunos. Assim, já em 1° de outubro de 1980, conforme Ata nº 01/80 do Livro Atos Solenes da Escola, ocorreu a instalação oficial da Escola no prédio onde funcionava o histórico Ginásio Cristo Rei, na Rua Júlio de Castilhos, nº 1204.

Texto: Airton Engster dos Santos
Imagens: Jorge Scherer

3° Tremendo o Vale

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PROERD forma estudantes em cinco cidades do Vale do Taquari:

Suélen Oliveira dos Santos e família
PROERD forma estudantes em cinco cidades do Vale do Taquari:

Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, desenvolvido pelo 40º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Estrela, e que formou um número recorde de estudantes (1.145 meninos e meninas), em Estrela, Colinas, Bom Retiro do Sul, Imigrante e Fazenda Vilanova participaram da formatura no sábado, dia 15, no estádio Aloysio Valentim Schwertner do Estrela-FC.

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é baseado em um projeto norte-americano e chegou ao Brasil em 1992. A Brigada Militar repassa ensinamentos em sala de aula para estudantes de 4ª e 6ª séries, e também o faz para pais. É uma ação conjunta que envolve, além do policial treinado e capacitado, a comunidade escolar, entidades e órgãos governamentais. Tem o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade mais segura, afastando jovens do mundo das drogas e assim reduzindo a violência.

O major Paulo Rogério Farias de Medeiros, que em nome de Antônio Scussel representou o Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO), disse que a maior lição deixada é o recado de amor e fraternidade. O capitão Inácio Caye, que responde pelo comando do BPM de forma interina, destacou a importância do programa e a função desempenhada pela Brigada Militar.

Redações premiadas:

Expectativa geral no momento da divulgação da melhor redação, em trabalho realizado em sala de aula. O primeiro lugar foi para Rafaela Souza Durayski, filha de Sabrina Brito Souza e Adriano Durayski. O prêmio foi uma bicicleta, um telefone celular e uma bola. Além da campeã geral, outras 26 crianças também foram premiadas com uma bola, pelo segundo lugar também em redações; e o mesmo número com um celular pelo primeiro lugar em cada escola participante.

Selecionamos (abaixo) a redação que conquistou o primeiro lugar na Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas, do bairro das Indústrias em Estrela-RS, para publicar no Blog da Aepan-ONG. A vencedora foi Suélen Oliveira dos Santos, filha de Raquel e Alexandre Santos, locutor da Rádio Encanto AM.

Redação Proerd
Redação de Suélen Oliveira dos Santos – Escola Leo Joas –Estrela-RS

Nas aulas do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) são passados pela Policial Militar Mônia, muitos ensinamentos e orientações de extrema importância para as nossas vidas, principalmente para termos um futuro longe das drogas e da violência.

Os alunos gostam muito das aulas do Proerd, e, esperam com ansiedade às quartas-feiras, para receberem mais orientações de como se afastarem das drogas e da violência. As aulas são muito divertidas, com brincadeiras, teatro, bate-papo, etc...

Durante as aulas aprendi através das dicas da PM Mônia, o mal que pode fazer para a nossa saúde o uso de cigarro, bebidas alcoólicas, maconha, cocaína, inalantes e outras drogas. Para levar uma vida saudável é necessário também escolhermos as nossas amizades, procurando se aproximar de pessoas divertidas, queridas, educadas, companheiras, confiáveis e honestas.
Agindo desta forma dificilmente teremos contato com drogas e violência, mas quando por acaso, a gente tiver algum tipo de relacionamento com pessoas que nos ofereçam drogas, devemos saber dizer não para nos mantermos afastados do mal que isso pode nos causar. É muito importante também que não nos deixemos enganar por propagandas de cigarros e bebidas alcoólicas que colocam modelos e atores bonitos divulgando estes produtos, pois sabemos na verdade que nem eles mesmos bebem ou fumam.

Aprendemos nas aulas do Proerd o mal que pode fazer ao nosso organismo o cigarro, o álcool, os inalantes e a maconha, causando doenças no cérebro, boca, garganta, pulmão, coração e fígado.

Por tudo isso que foi colocado e depois das aulas do Proerd ficou bem claro para mim e para os meus colegas que devemos ficar afastados das drogas e da violência, já que isto nos leva à destruição.

Obrigado escola, obrigado Brigada Militar, pois nós tivemos acesso ao Proerd.

Suélen Oliveira dos Santos

Escravos Negros em Estrela-RS

Escravos Negros em Estrela-RS

A Fazenda Estrela surge em 1856, justamente quando a questão sobre a mão de obra no Brasil era amplamente discutida. O governo sofria pressões internacionais, especialmente da Inglaterra para dar fim ao trafego ilegal de escravos procedentes da África.

Para suprir as necessidades de mão de obra para produção nas lavouras, o governo monárquico incentivou a imigração alemã e de outras nacionalidades. Os Alemães acabaram povoando e colonizando Estrela.

Passaram-se 32 anos desde a criação da Fazenda Estrela quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888, dando um ponto final na escravidão no Brasil. Neste período foram promulgadas ainda duas outras leis: A Lei do Ventre Livre em 1871, de poucos efeitos práticos, a lei dá liberdade aos filhos de escravos, mas deixa-os sob tutela dos senhores até 21 anos de idade e a Lei dos Sexagenários em 1885 que liberta os escravos com mais de 65 anos.

Na verdade nunca se fez, nem jamais se poderá fazer uma estimativa precisa do número de escravos que trabalhavam nas fazendas localizadas no território de Estrela, entretanto existem alguns registros de batizados de filhos de mulheres escravas, a quem a liberdade deveria ser garantidos em razão da Lei do Ventre Livre.
A Paróquia Santo Antônio realizou 91 batizados (43 meninas e 48 meninos) filhos de cativas entre 1874 e 1887.

Outra curiosidade da época são os inventários dos fazendeiros que registravam a propriedade de escravos que passavam para herdeiros. Conforme relatos, em 1880, um jovem escravo em Estrela, valia a soma de 37 bois.

Os imigrantes eram proibidos de possuir escravos. Também eram proibidas as manifestações religiosas africana. Os escravos recebiam formação cristã dos brancos católicos.

A notícia sobre a Lei áurea de 13 de maio de 1888 chegou a Estrela no dia 26 do mesmo mês e ano, cujo livro da Paróquia Santo Antônio registra um sermão em ação de graças para saudar a abolição dos escravos.

Os escravos libertos em Estrela foram morar onde hoje se localiza o bairro Oriental. No interior foram morar em locais conhecidos como cafundós (lugar ermo e afastado, de acesso difícil, normalmente entre montanhas). A partir da abolição passaram a realizar serviços difíceis e pesados que ninguém mais queria na comunidade. Passaram a compor a camada mais pobre das classes populares. Alguns caíram na miséria da mendicância.

Anos depois ainda havia comemorações no dia 13 de maio, inclusive no Álbum do Cinqüentenário de Estrela consta uma fotografia de um churrasco para festejar a Lei Áurea.

Mas é no vinte de novembro o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.

O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.

O negro deu importante contribuição para nossa cultura e para formação do povo brasileiro. A língua falada no Brasil apresenta número elevado de vocábulos de origem africana. Também devemos aos negros os pratos apimentados.
O folclore brasileiro deve aos negros grande parte de suas características. São manifestações folclóricas de origem africana: danças, o jongo e o samba; instrumentos musicais como a cuíca, a marimba e o berimbau; cerimônias de cunho religioso ligado ao candomblé.

O negro deixou marcas profundas no próprio físico do povo brasileiro. Os mulatos, resultado da miscigenação entre negros e brancos, corresponde a uma parcela significativa da população brasileira de hoje.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: “História do Brasil” de Olavo Leonel Ferreira; “O Brasil em Foco” - Joelza Ester Domingues e Layla Paranhos Leite Fiúza; “Resgatando a Formação Étnica do Vale” - Fundação Oswaldo Carlos Van Leeuwen.

Passeio Ciclístico 2008 ocorre no dia 23 em Estrela

Passeio Ciclístico 2008 ocorre no dia 23 em Estrela

A Prefeitura de Estrela, por intermédio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel), com apoio das secretarias de Saúde e Assistência Social, Desenvolvimento Urbano, e Educação, Cultura e Turismo promovem no dia 23 de novembro(domingo), mais uma edição do Passeio Ciclístico.
A largada deste passeio pela cidade, ocorre às 8h, em frente à Brigada Militar em Estrela.

Caso chova nesta data, o evento será transferido para o próximo domingo, dia 30.
Para este ano está sendo esperado à participação de mais de 1000 ciclistas, já que em 2007, o número foi de 750.

Ruas da Polar reabertas após 34 anos






Ruas da Polar reabertas após 34 anos

As ruas Arnaldo J. Diel e Coronel Flores, que faziam parte da antiga fábrica de cerveja Polar foram devolvidas para comunidade de Estrela após ficarem fechadas por 34 anos.

A solenidade ocorreu no sábado, dia oito de novembro de 2008. O dia estava radiante e com sol intenso, talvez saudando a grande conquista da cidadania.
Tendo Lauro Evaldo Schmitt, da Rádio Alto Taquari, como mestre de cerimônia, os pronunciamentos iniciaram com Roseli Teresinha que falou em nome da irmã Noeli Fincker, representando os Barraqueiros; Nilton Scapin, proprietário da Conpasul; presidente da Câmara de Vereadores, Ademar Dadall; E por fim, o prefeito Celso Brönstrup afirmou que a reabertura das ruas representa uma conquista para toda comunidade. Brönstrup lembrou de Assis Sampaio em seu pronunciamento, escritor que amava Estrela e recentemente falecido.

Em clima de grande emoção os Barranqueiros cantaram o “Hino dos Barranqueiros do Rio Taquari” com letra e música de Mário Ruschel:

Estribilho:
Rua da Praia, que tanta lembrança nos trás!
Das brincadeiras, dos tempos que não voltam mais!

Buraco dos cachorros
Gaiola e alçapão
Soldado ladrão
Futebol na baixada
Comendo cevada

Tático e Marcírio
Tia Ilma e mil folhas
Tio Beno e pão d’água
Prainha americana
Molecada pelada!

Vapor e Adão e Eva
João Risada e barca
Lambari e piava
Eta vida danada
Comendo cevada!

Pronunciamento dos Barranqueiros:
Por Noeli Fincker

Em nome dos Barranqueiros do Rio Taquari de Estrela, quero estender as cordiais saudações às autoridades presentes, e aos demais que se encontram para oficializar e celebrar esse importante acontecimento em nosso município.

É com grande alegria que recebemos a notícia da reabertura da Rua Arnaldo J. Diel, outrora denominada Marechal Deodoro e que em nossa mente é a eterna “Rua da Praia” que tanta lembranças nos traz, como muito bem escreveu o poeta Mário Ruschel.

Sr. Prefeito Celso Brönstrup, foi nessa rua que eu me criei e vi meus irmãos crescerem. Também foi nessa rua que fiz as mais sólidas e duradouras amizades de minha vida. E foi nessa rua empoeirada que conheci meu eterno amor.

Nessa mesma rua Senhor Prefeito, eu acompanhei o crescimento da Cervejaria Polar e que anos mais tarde tomou de nós esse capítulo de nossas vidas. Somente hoje, tantos anos depois está sendo possível caminhar novamente por aqui.

Eram outros tempos, outros anseios... Não havia telefone celular e Internet, muito menos casas cercadas. Todos se conheciam, todos brincavam juntos, tomavam banho na praia do cascalho, acampavam lá também. Aqueles cascalhos grandes que com o calor do sol ficavam tão quentes e que era impossível caminhar por cima deles. Aquilo marcou muito em minha memória, pois as nossas férias eram todas naquela praia.

Estrela tinha outro charme naquela época, em especial o antigo porto que recebia muitos visitantes das mais distintas origens. Era a porta de entrada e saída da cidade e também por onde embarcávamos nos navios a vapor para lendárias viagens à capital. As estátuas do local representavam a indústria e comercio.

Enfim, são memórias de minha vida, e da vida de todos Barranqueiros que aqui se encontram, e também dos que não estão mais conosco. Temos saudades daquela época, e somos a prova que o tempo, esse sim passa, muito depressa inclusive, mas as memórias permanecem vivas em nossa mente, nos relatos de nossos antepassados e nas fotografias.

Queremos agradecer e parabenizar pela iniciativa de revitalizar a nossa Rua da Praia. E desde já, Sr. Prefeito, saiba que estamos a sua disposição para colaborar com o que for preciso nessa grande empreitada.

Com alegria;
Os Barranqueiros do Rio Taquari de Estrela.

Após os pronunciamentos, as autoridades, Prefeito Celso Brönstrup; Primeira Dama, Mariza Casagrande Brönstrup; Vice-Prefeita, Dra. Irene; Presidente do Legislativo estrelense, Ademar Dadall; Empresário Nilton Scapin abriram a fita juntamente com representante dos Barranqueiros.

Texto e Imagens: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Memorial da Aepan-ONG

Estrela e a Proclamação da República


Estrela e a Proclamação da República:

Os membros da Câmara Municipal de Estrela-RS, sabedores dos acontecimentos de 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, sobre a Proclamação da República, convocaram uma sessão extraordinária para o dia 23 do mesmo mês, na qual tornaram público os telegramas e ofícios do governador do Rio Grande em que lhes era oficializado os atos de instalação da República, a qual decidiram aderir à nova forma de governo.

Nessa sessão diversos discursos eloqüentes, interrompidos por grande manifestação de aplausos e entusiasmo, os cidadãos João Severino Ribeiro de Almeida Tacques, Luiz Pereira de Azevedo e Dr. Victor Emmanuel de Camargo congratularam-se com o povo brasileiro pela Proclamação da República.

Após os pronunciamentos, a Câmara delibera por expedir telegramas de congratulações ao Chefe do Governo Provisório, Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, ao governador do Rio Grande, Visconde de Pelotas, e a Federação, órgão de propaganda republicana.

A Câmara deliberou ainda que fosse hasteado o pavilhão de 35 e retirado do Pórtico do Paço da Câmara o escudo que ostentava as armas imperiais. Esse ato considerado solene foi abrilhantado pela banda de música Lyra Taquaryense.


Proclamação da República:

Em 1889, a crise no Brasil chegava a níveis insustentáveis. Questões como abolição dos escravos em 1888, questão religiosa que revoltava os católicos desde 1872 e militares descontentes desde o fim da guerra do Paraguai, tornaram frágil a situação de D. Pedro II, Imperador do Brasil.

Um professor da Escola Militar, Benjamim Constant, foi convidado para liderar um movimento que deporia o Imperador. Republicanos civis juntaram suas forças aos militares e todos, decidiram que 20 de novembro seria o dia do levante.

Mas os revolucionários receberam uma notícia de última hora, a prisão do Marechal Deodoro da Fonseca, e resolveram então antecipar a data. Aos 15 de novembro de 1889, pela manhã, começou a movimentação de tropas. Os ministros que souberam da notícia se dirigiram ao Quartel General do Exército, foram presos e obrigados a renunciar aos cargos.

Marechal Deodoro tentou ainda contemporizar, propondo que se fizesse apenas uma troca no Ministério, cujos nomes seriam indicados pelos republicanos. D. Pedro II tentou através de um emissário conversar com os revoltosos. Mas já era tarde. Sem nenhum tumulto o Brasil torna-se república.

A família real, resignada, partiu para Europa, dois dias depois. E Deodoro da Fonseca assumiu a liderança do movimento, que a essa altura ainda não tinha se consolidado. Sob sua tutela continuaria a se constituir os Estados, ex-províncias e ex-capitanias. Em suas mãos ficava o destino de 14 milhões de pessoas.

Proclamada a República, formou-se um Governo Provisório, composto pelas principais forças republicanas como Rui Barbosa, Aristides Lobo, Campos Sales, Demétrio Ribeiro, Quintino Bocaiúva e Eduardo Wandenkolk.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: Álbum do Cinqüentenário de Estrela e Novo Conhecer Vol. I – Brasil da Abril Cultural.

Estrela recebe Troféu Especial no Prêmio Gestor Público 2008

Estrela recebe Troféu Especial no Prêmio Gestor Público 2008

Estrela foi o único município do Vale do Taquari a receber o Troféu Especial do Prêmio Gestor Público 2008, com o projeto Estações Compactas de Tratamento de Esgoto: uma alternativa econômica e eficaz para a promoção do saneamento básico; em cerimônia realizada na terça-feira, dia 4, no Teatro Dante Barone, da Assembléia Legislativa em Porto Alegre. Além do troféu, o município também foi agraciado com o Certificado de Reconhecimento através do projeto Estrela Cidade Digital.
Na foto, prefeito Celso Brönstrup no momento da premiação.

Feira do Livro de Estrela


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Lions Club de Estrela


Integrantes do Lions prestigiam sessão na Câmara de Vereadores de Estrela-RS

A Câmara de Vereadores de Estrela realizou segunda-feira (13.10.2008) sessão solene para homenagear o cinqüentenário do Lions Club de Estrela.

O governador do Distrito LD2, José Zagonel, informou que o Lions de Estrela figura entre os mais antigos do Brasil. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo grupo, destacou o combate à cegueira. “Graças ao trabalho do Lions, mais de 30 milhões de pessoas recuperaram a visão no mundo”, contabilizou. Conforme explicou, a cada letra da palavra Lions é atribuído um significado. “L” refere-se à liberdade, “I” à igualdade, “O” à ordem, “N” à nacionalidade e “S” a serviço. “Lions é a maior e melhor organização do mundo”.

O secretário da Educação e Cultura, Erci Pedro Albarello, representando o prefeito municipal Celso Brönstrup (PPS), citou Platão: Nada caracteriza mais o homem do que o ato de pensar. Para Albarello o momento é de reflexão, de pensar na quantidade de crianças que foram ajudadas em 50 anos. “Essas pessoas são caracterizadas como heróis, pois são 50 anos de bravura, de luta e de coragem para doar-se ao outro”.

Por fim, o presidente do Lions Club de Estrela, Gilberto da Silva, agradeceu a Luiz Fernando Schneider pela lembrança e aos demais vereadores pela aprovação imediata da proposta. “Nos sentimos honrados por recebermos o reconhecimento. O Lins de Estrela existe porque há um grupo unido, que se propõe a trabalhar junto”.

O Lions Club de Estrela foi fundado em 19 de outubro de 1958.

Junto ao Pórtico na avenida Rio Branco consta um monumento em homenagem ao Lios Club.

Abertura das ruas da Polar - AMBEV em Estrela-RS






História da Cervejaria Polar - AMBEV em Estrela-RS:
A cervejaria em Estrela foi fundada em 10 de outubro de 1912 sob o nome de “Sociedade em Comandita Júlio Diehl & Cia”. A 20 de outubro de 1912 reuniram-se os fundadores da firma, para procederem a 1ª chamada de capital.

A 22 de outubro era feito o primeiro depósito no extinto Banco Pelotense. A 24 de outubro, eram adquiridos, de Ruschel e Irmãos 3 terrenos, no valor de então “Quatro Contos de Réis”, conforme escritura feita pelo então notário Adolfo M. Ribeiro. A empresa Júlio Diehl & Cia foi oficialmente registrada a 16 de abril de 1914. A cerveja Aurora foi uma das primeiras marcas da empresa.

Mais tarde, a cervejaria passou a denominar-se Kortz, Dexheimer & Cia, tendo como sucessor Luiz I. Mussnich. Após seu falecimento passou a denominar-se Viúva Luiz I. Mussnich. Já em 1945, sob a razão social de Cervejaria Estrela S/A, a empresa foi incorporada por um grupo de santa-cruzenses, tendo como incentivador o Senhor Jean Hanquet. Neste ano a cervejaria passa a denominar-se Polar S/A.

No ano de seu cinqüentenário (1962) a empresa exibia comercial da cerveja marca “Casco Escuro” com o slogan: “Polar criou, a nação inteira consagrou” ou “A cerveja mais cerveja do Brasil”. Nesta época era produzida ainda a cerveja Polar Chopp em garrafa ou barril lançada em 1957, Guaraná Frisante, Água Estrela, Soda Laranja, Gasosa Cristal e Água Tônica. No ano do Jubileu de Ouro a cervejaria de Estrela tinha como Gerente o Sr. Odilo A. Thomé, Assistente de Diretoria o Sr. Flávio Jaeger e Ispetores de vendas os Srs. Armindo Scheibe, Oscar Chaves Garcia e José Valeriano Moraes.

Técnicos Petar e Dragutin Hirtenkauf. Administração Comercial de Arnaldo J. Diel. Nesta época a empresa procedeu a embarques para Ceara e Maranhão entre outros estados do Brasil. Em 1962 os impostos recolhidos pela cervejaria foram de CR$ 70.000,000,00 (setenta milhões de cruzeiros).

Em 1972 a Polar S/A é adquirida pelo Grupo Antarctica Paulista e a partir desta data recebe grandes incentivos do município como doação de áreas de terras em 1973 e 1987. Empregava em torno de 800 cervejeiros.

Em 1995 triplica o lucro da Antarctica/Polar no Rio Grande do Sul chegando a R$ 46.853.000,00 (quarenta e seis milhões oitocentos e cinqüenta e três mil Reais). Neste ano os cervejeiros receberam participação nos lucros da empresa.

Em 1997 aprofunda o processo de reestruturação produtiva iniciado em 1992. Em 02 de julho de 1999 eclode a notícia da Mega-Fusão das maiores cervejarias do Brasil, ou seja, Brahma e Antarctica, efetivada em 19 de abril de 2000 após aprovação do CADE. Em 2001 a empresa fecha aos poucos em Estrela. Em 2002, demissão em massa de cervejeiros. Em 2004 a Ambev noticia aliança Global com Interbrew de Bruxelas. Em 20 de abril de 2006 a multinacional Ambev anunciou a desativação da fábrica de cervejas de Estrela.

A Aepan-ONG enaltece a iniciativa corajosa do Sr. Prefeito Celso Brönstrup quando adquiriu a área do complexo Ambev, em parceria com a iniciativa privada, culminando com a abertura das ruas à comunidade de Estrela-RS no próximo sábado.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Referência: Acervo da Aepan-ONG (Clipagem, Polar S/A – Jubileu de Ouro e álbum do Cinqüentenário de Estrela). Imagens: Google Earth.

Abertura das ruas da Polar - AMBEV em Estrela-RS






Abertura das ruas da Polar - AMBEV em Estrela,
vista por todos os lados

A Rua Arnaldo J. Diel vai ter sentido duplo, enquanto a Coronel Flores será mão única. De acordo com o site da prefeitura de Estrela-RS os prédios da antiga empresa vão permanecer fechados e contar com vigilância para evitar o vandalismo.
O cerimônia de abertura das ruas vai ocorrer sábado, dia 8, no Complexo Industrial da Antiga Cervejaria Polar.

Ruas históricas:

Rua Marechal Deodoro, que no começo do século 20 se chamava Rua da Praia e, mais tarde, passou-se a chamar Rua Arnaldo J. Diehl em homenagem ao líder e empresário industrial de Estrela.

O quarteirão final da Rua Coronel Flores, era a descida de acesso à escadaria, construída em 1924, por onde os passageiros desciam para viajar à Porto Alegre através dos vapores que atracavam no antigo Porto de Estrela. De 1882 a 1899, denominava-se Rua Santo Antônio.

Doação das áreas:

Em 1973 o Poder Público municipal doa áreas de ruas para a fábrica expandir seu parque industrial, localizado nas margens do Rio Taquari, no Centro da cidade. É através da Lei 1268, de 3 de maio, com oferta de 905,84 metros quadrados.

Em 1987 pela Lei 1946, de 14 de agosto, permite a permuta de áreas de terra com a empresa das ruas 15 de Novembro, com 2.618,22 metros quadrados, e Arnaldo J. Diel, com 859,32 metros quadrados.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer


Morre Juiz Eduardo Becker


Morre o Juiz Eduardo Becker

No dia 1° de novembro o Juiz Eduardo Becker, que tinha como hobby andar de moto, mais uma vez, como em tantas outras, aproveitou o feriado para curtir sua Suzuki 750 pelas rodovias da região. Certamente não esperava Ele nem a comunidade de Estrela que seria pela última vez.

Numa curva da RS-129, km 105, Dois Lajeados, por volta das 13:30 horas, o Juiz motoqueiro perdeu o controle do veículo e bateu contra algumas árvores ficando gravemente ferido. Foi levado para o hospital de Guaporé e transferido às 17 horas para Estrela aonde veio a falecer. No domingo, por volta de 11 horas foi cremado no município de São Leopoldo.

Numa das poucas oportunidades em que falou sobre si mesmo, em reportagem concedida a Nossa Revista de 1991, em coluna “O jeito de ser”, página 18, o Juiz se definiu como uma pessoa comum que possuía como marca a discrição. Simplicidade e privacidade como filosofia de vida.

Tinha o trabalho como meio de vida, e ficar em casa ou andar de moto como lazer. Admitiu algumas manias, mas não disse qual. Com relação à comida disse não ter preferência e bebida doce desde que não fosse alcoólica.

Gostava de televisão, revistas e rádio. Disse que o amor move o mundo e afirmou que a amizade é necessária para vida do homem, desde que sincera.

Sonhava com um futuro melhor para humanidade e tinha preocupação com relação a uma vida digna para todos. Pensava em Estrela com realismo e um Brasil com algumas incertezas. O filho admitiu ser o maior presente que recebeu.

A manchete que sonhava ler e ouvir era de um mundo sem doenças.

Eduardo Becker era natural de Porto Alegre, nascido em 04 de maio de 1956. Tinha 52 anos de idade.

O Juiz que a cidade aprendeu admirar, respeitar e conviver a dezoito anos partiu deixando enlutados, esposa, filho, parentes, amigos e muitas saudades em Estrela-RS.

Airton Engster dos Santos
Ambientalista – Aepan-ONG